O Len
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Posted:Dec 10, 2008 4:56 pm
Last Updated:Dec 8, 2011 11:06 am
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Estou na minha sala neste momento. O espaço é amplo, e foi propositadamente esvaziado e mobilado para restringir o mobiliário ao mínimo essencial para o serão.
Estão na sala um colchão forrado a lençol branco, um sofá forrado a branco, um móvel com um lençol preto cuidadosamente dobrado e poisado por cima. Um equipamento de som. Ao lado do lençol, pouco de bebidas, pois a noite mais excitante, quer-se vivida com lucidez. E creme de massagem, com toalhas ao lado.
Chegam aos poucos os convidados. A Rainha da noite, é nem mais nem menos que uma mulher, 30 anos, carnes generosas, pele clara, tanto realçável em vestido de decote branco, como blusa carmesim. É senhora de unhas impecavelmente cuidadas: tem orgulho no seu pé cuidado, na sua sandália branca, na sua calça preta. É dona de um gesto de dedos, como quem diz: aproxima-te. Da fama e do proveito não se livra: tem uma fantástica bunda. Algumas fotos encontram-se até no Passion.
E adora requintes irreverentes, inteligentes. Não é mania de inferioridade alheia. É o seu estilo.
Chegam aos poucos os convidados. Mas mais para não chegarem atrasados. com espaços de 3 a 4 minutos chegam. Todos sabem que a noite será especial. Chegam exactamente 4 homens bem parecidos, não todos novos, não todos crianças. Todos se conhecem.
As apresentações feitas, uma bebida servida em modo de self service, e eu, cicerone de serviço, recebo dela um sinal: que comece o jogo.
O jogo nem é complicado: mas é de nervos. Todos a querem eu incluído. Podem demonstrar que a querem, podem conversar com ela. Podem até tocar-lhe desde que ela o consinta.
E ela consente, mas numa ordem precisa. Ela despe-se com naturalidade, pede menos luz, mas alguma luz, deita-se no colchão, e pede que a massagem.
10 mãos, repletas de creme de massagem, passam minutos e minutos em torno das suas formas, amolecendo os músculos tensos, relaxando-lhe os sentidos. A música escolhida a gosto dela ajuda. A luz suave ajuda, o clima é calmo. Calmo mas centrado nela. Ela volta-se e a outra face do corpo é igualmente massajada. Ninguém lhe pode tocar de forma sexual, íntima. Não há ainda autorização.
Findo o apetite por massagens, hidratada a pele ela dá novo sinal. Eles levantam-se, despem-se todos, e aguardam o seu novo desejo. Ela escolhe um. Os outros sabem: serão colunas de uma tenda. Vão buscar o amplo lençol preto, e cada um segura um canto do lençol pela altura do peito. Ela tem assim luz que lhe chega, um espaço aconchegante na mesma.
O jogo toma o seu tempo. Uns são colunas, um outro é mimado e tem de mimar. Por baixo do lençol, os gestos decorrem, os actos são ao seu bom prazer, e de cada vez que ela desvia os olhos do escolhido tem mais 4 ao seu alcance.
Ela pode tocar-lhes. Eles, colunas, sabem que podem ser tocados. Mas não podem tocar, a menos que ela o peça. Eles podem perceber, e percebem os gemidos vindos da tenda, podem ter a mais tensa erecção. Mas a regra diz que na pose de coluna não podem ter pose de amantes.
Enquanto a ela lhe apetecer, pode ir até trocando de homem. Assim, é discreto e variado. Pode até eliminar uma coluna e permanecer na tenda com os dois escolhidos. Pode até eliminar a tenda.
O serão é dela. E sendo dela, ela nele faz o que lhe dá prazer.
Porém, amigos leitores, imaginem o resto que podem imaginar. Os restantes detalhes, são privados e não confessáveis aqui. Convençam-na a falar se ela assim o quiser fazer.
Até outro serão...
Poupem a energia.
Nunca se sabe se não virá a vossa vez.
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Os Atrevidos e as Ma
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Posted:May 7, 2009 2:33 pm
Last Updated:Mar 8, 2010 9:28 am
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Alguém um dia definiu os homens como apanhadores de maçãs. E as mulheres, está claro, eram as maçãs.
Definiu que existem dois tipos principais de homens: os atrevidos (como lhes chamou), e os tímidos.
Essa pessoa, afirmou ainda que as mulheres adoram os homens mais atrevidos.
Definiu também as maçãs.
1- Algumas, atiram-se para o chão para serem apanhadas.
2- Outras resistem mais tempo, e esperam que apareça um escalador, um homem atrevido o bastante para subir à árvore e apanhar maçãs.
3- Outras colocam-se tão distantes, tão inacessíveis, que só mesmo um temerário, as iria buscar.
No final, existem várias consequências...
1- As maçãs que se atiram para o chão, são infelizes por não terem esperado por um escalador atrevido. Os escaladores tímidos são infelizes, por terem apanhado maçãs apressadas ou inseguras.
3- As maçãs mais inacessíveis, vivem efémeros momentos de glória, invejadas e olhadas por todos. Mas por fim, vendo-se não alcançadas, acabam por se atirar para o chão, onde só apanham os tímidos. São infelizes também, pois as suas expectativas de valorosos escaladores não coincidem com os tímidos que as alcançaram. E eles idem: apanharam fruta que passou da excessiva segurança, para a excessiva insegurança.
2- Existe o outro grupo de maçãs. Nem se atiram ao chão, nem se tornam inacessíveis. Aguardam e aproveitam quando surge um atrevido, que não teme subir à árvore para apanhar maçãs. Eles são também mais felizes: escolheram maçã segura de si.
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Tatuagem
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Posted:Mar 16, 2009 5:24 pm
Last Updated:Mar 8, 2010 9:28 am
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Uma senhora procura um tatuador e pede-lhe:
- Faça-me na minha nádega esquerda um lindo coelhinho de Páscoa.
O tatuador trabalhou e fez um perfeito coelhinho, que ela adorou.
- Agora, faça-me um Pai Natal na minha nádega direita.
O tatuador trabalhou e fez um lindo Pai Natal que ela aprovou. Ela perguntou quanto era, pagou e, quando ia sair, o tatuador perguntou:
- Minha senhora, o seu pedido para mim foi inédito e isso deixou-me curioso. Por favor, diga-me, porquê um coelho de Páscoa numa nádega e um Pai Natal na outra?
E ela respondeu:
- É para eu calar a boca do meu marido, que diz sempre que lá em casa não há nada de bom para comer entre a Páscoa e o Natal.
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Fantasias Er
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Posted:Mar 16, 2009 5:09 pm
Last Updated:Oct 17, 2010 12:28 pm
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"As fantasias sexuais são um universo de liberdade"
MARIA JOÃO CAETANO DIANA QUINTELA
Como surgiu o livro que acaba de lançar, Fantasias Eróticas: Segredos das Mulheres Portuguesas?
A ideia partiu da editora Esfera dos Livros, que me pediu um livro de testemunhos de mulheres portuguesas sobre o imaginário erótico, à semelhança do que foi feito em França e em Espanha. Só que eu achei que não podia só perguntar às mulheres as suas fantasias e deixar o resto, o tentar perceber essas fantasias. Foi por isso que, depois, decidi falar com vários especialistas. À medida que lia as mais de mil páginas com os testemunhos, ia anotando, à parte, as questões que me surgiam. E terminei com 27 páginas de perguntas.
Como é que conseguiu os testemunhos?
Comecei por enviar um e-mail geral, para amigos, organizações, associações. Em 15 dias recebi 150 respostas de mulheres interessadas em responder ao questionário. Depois houve desistências, porque eu fazia 60 perguntas abertas, era um questionário muito exigente. Tive 95 participações. As respostas tinham em média 20 páginas, mas recebi várias respostas com 40 páginas. Também fiz algumas entrevistas.
O que é que mais a surpreendeu nas respostas?
O mais interessante nas respostas é a forma como as mulheres vão reflectindo sobre a sua sexualidade, desde o começo, falando sobre as suas boas e más experiências, as suas emoções e, assim, também ficam a perceber melhor o seu próprio imaginário. Eu fiquei muito surpreendida pela diversidade. Não há duas mulheres iguais.
Ainda sabemos muito pouco sobre as fantasias das mulheres. É um tabu?
É um universo ilimitado, de liberdade extrema, sem restrições. E é também aquilo que mais nos envergonha. Nas fantasias podemos transgredir de todas as maneiras, podemos violar alguém se quisermos. Não é fácil admitir isto. Uma mulher emancipada pode envergonhar-se por ter como fantasia ser mulher-objecto. Ou mesmo fantasias que envolvem pedofilia. Ou, então, são fantasias que contrariam a sua educação, aquilo que é esperado de uma mulher exemplar. As mulheres diziam--me muitas vezes: nunca disse isto a ninguém. Porque nunca tiveram coragem de o dizer.
O que é que podemos concluir sobre as fantasias das mulheres portuguesas?
Isto é apenas uma introdução à sexualidade feminina, não pretende ser representativo das mulheres portuguesas. Sendo a metodologia de recolha esta, ficaram logo excluídas, por exemplo, mulheres que têm 65 anos e nunca usaram um computador. Entrevistei mulheres dos 16 aos 58 anos, a grande fatia tem 20 a 40 anos e, porque responderam voluntariamente, são mulheres que têm alguma facilidade em expressar-se sobre estes assuntos, com menos inibições.
Mas há alguma fantasia preferida pelas mulheres que responderam?
O sexo em grupo, sexo a três ou orgias. Esta foi talvez a mais referida e aquela que representa a transgressão maior na nossa sociedade monogâmica.|
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