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2º da série: Porque traímos???
2º da série: Porque traímos??? Em algumas espécies animais, como casais de papagaios, a monogamia é determinada pela genética. Isso definitivamente não acontece com homens e mulheres. O ser humano não está inserido entre as espécies monogâmicas que adotam um parceiro para toda a vida. Pode-se dizer que fomos programados geneticamente para amar e amar outra vez, se acaso o amor anterior não nos satisfizer. Intenção, expectativas, fantasias sexuais e arrependimento (em alguns casos) são fatores que diferenciam homens de animais, já que a motivação para trair é comum para ambos. Os motivos que levam as pessoas a traírem são complexos e variados, mas os pesquisadores já chegaram a algumas conclusões. Estudos mostram uma conexão entre oportunidade e infidelidade, ou seja, é provável que parceiros que têm mais chances para enganar realmente o façam, em especial se a probabilidade de o outro descobrir for pequena, conta o psicólogo. Estudiosos identificam o lugar de trabalho e a internet como as principais zonas de perigo para os relacionamentos amorosos serem lesados por uma possível traição. Confirmei, em meus trabalhos, que a internet é um dos grandes rivais para os relacionamentos amorosos. Já traí uma namorada e acho que, provavelmente, também já fui traído. A traição é conseqüência de um relacionamento que já não vai bem, enquanto se gosta do outro não há razão. Mas quando acontece, apesar de não ser fácil, acho que é possível levar a relação adiante. Enquanto quem trai experimenta a elevação da auto-estima, o traído sente raiva, depressão e, em casos extremos, pensa em suicídio. Ainda assim, nem todo relacionamento que passa por uma situação de infidelidade resulta em rompimento. Quando o amor é verdadeiro e a relação é sólida, o ressentimento produzido por uma traição casual nem sempre significa a destruição da união. A religião e a situação financeira da família afetam bastante a decisão de dar uma nova chance ao casamento ou dissolvê-lo. Geram a infidelidade, a rotina e a falta de carinho e comunicação entre os parceiros especialmente em um casamento. É preciso aceitar os defeitos do outro e aprender a amar cada dia mais. Se a pessoa acha que vai trair, é porque não está mais amando. O afeto e a cumplicidade entre o casal podem cicatrizar a ferida deixada pela passagem da infidelidade. Há quem consegue dar ao episódio pequena importância e não se sente impossibilitado de continuar o relacionamento. Algumas vezes, a pessoa traída hesita em confiar no companheiro. O importante para restaurar a confiança, não é fazer promessas de monogamia, mas manter um compromisso de honestidade e compartilhar sentimentos. O que pouca gente sabe é que a infidelidade pode advir de um comportamento doentio. Por muitas razões, que variam desde disfunções orgânicas a exposição de modelos inadequados de comportamento ou traumas, as pessoas podem exibir em seus comportamentos formas patológicas de traição que as afetam diretamente e a todos à sua volta. Cada caso deve ser analisado cuidadosamente. Os motivos que levam à infidelidade variam entre homens e mulheres. Em depoimentos ouvi homens dizerem que se permitir ser paquerado por outra pessoa, que os atraia física, amorosa ou sentimentalmente sem deixar que o parceiro saiba é um desses passos. Entre as mulheres, os comportamentos relacionados à infidelidade que mais se destacam são, por exemplo, continuar a receber ligações de ex-namorados sem o conhecimento do parceiro. É comum as pessoas buscarem, em algum momento da vida, um parceiro para compartilhar afetividade, alegria, prazer, companheirismo, sexualidade. O futuro de um relacionamento não é totalmente regido por contratos como uma aliança na mão esquerda, mas na ênfase do compromisso de exclusividade que se vivencia no dia-a-dia, e esta pode ser uma escolha mútua, ou não. Sabemos o que é preciso fazer para um relacionamento ser, no mínimo, satisfatório: fugir da rotina, cultivar diariamente o amor que sentimos pelo parceiro através de comportamentos, pensamentos e sentimentos e incentivar o diálogo e a partilha. Até mais galera |
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