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VIRTUAL ....REAL.  

_bell_ 69F
434 posts
11/22/2011 8:35 am

Last Read:
11/7/2016 1:13 pm

VIRTUAL ....REAL.


Foi o primeiro encontro.

Durante meses ela havia resistido as investidas dele. O medo natural do desconhecido apenas permitira um contato via internet.

Foi assim que se conheceram. Uma salinha de bate papo. Umas frases de aproximação e logo nascia um sentimento que só os internautas conhecem.

Durante longo tempo encontraram-se via rede diariamente. Pareciam feitos um para o outro.

Notícias de que pessoas inescrupulosas, fazendo uso da internet para tirar algum proveito dos incautos, a deixaram por meses reticente.

Porém, com o passar do tempo, o sentimento foi se solidificando e o medo natural foi sendo substituído por desejos inexplicáveis.

Um desejo tão avassalador que por mais irreal que pudesse parecer, os levou ao chamado sexo virtual.

Tão grande como a imaginação, a virtualidade os permitia fantasiar.

No princípio, algumas imagens das salas de sexo ilustravam suas fantasias. Depois uma idéia nova... ambos compraram câmeras digitais. Fotos foram trocadas. Se viram. Gostar ou não do que viam, já não tem grandes importâncias. As câmeras digitais tornam-se as maiores aliadas do desejo.

A idéia de fazer fotos excitantes, sem precisar passar pela revelação fotográfica é proposta irrecusável. Este artifício, que permite a cada um escolher o ângulo julgado mais favorável, trás a primeira fantasia para a realidade.

Anteriormente inimaginável, o desejo dominou o pudor. As fotos antes só de rosto, foram tomando o corpo, foram perdendo a vergonha e, sem qualquer receio, ambos os corpos já não mais tinham segredos. Exposição total. Relacionamentos imagináveis fotografados e rodando pelas linhas da virtualidade.

Nem mesmo a inoportuna aparição de um hacker, que tentando tirar proveito arquitetou algumas infrutíferas chantagens, os levaram a abandonar o rumo ao inevitável.

Olhos nos olhos, corações disparados, insegurança juvenil. Sensações há muito esquecidas. Havia porém uma certeza: aquela era a primeira vez de pessoas que se conheciam muito bem. Sabiam tanto, o quanto se queriam, que arriscavam suas vidas conjugais e familiares em um encontro.

Um toque de lábios selou definitivamente o fim do medo.

Antes daquele momento, imaginaram milhões de frases feitas e respostas ensaiadas, porém foi um toque de lábios apenas, sem palavras.

Saíram dali e passaram a caminhar juntos, lado a lado. Não disfarçaram seus sentimentos. Não tinham mais nada a esconder, o jogo havia começado.

Uma cama, um banheiro simples, uma televisão que nunca foi ligada, um frigobar e um amor infinitamente acumulado nos últimos meses.

Encostada à parede ela foi loucamente beijada. Não era mais um toque de lábios era desejo desmedido.

Suas mãos até então cheias de pudor buscaram direta e objetivamente medir o tamanho do desejo dele.

Entre seus dedos, que em casa raramente buscaram o desejo de seu marido, agora pulsava ávido de paixão o magnífico exemplar de um homem.

Não é mais virtual, não há mais um teclado entre os dois. As cores da tela deixaram de ser um brilho. Os momentos descritos em seus atos agora são reais, muito reais!

Sua blusa sai de seu corpo e voa sem destino. Uma boca toma o lugar do soutien sua cabeça jogada para trás expõe mais ainda os seios num concordar silencioso.

Os botões da camisa são uma barreira, inexplicavelmente a ansiedade fecha as casas. Um puxão e a barreira espalha-se. Salpicando o chão de branco. Logo são acompanhados pelo tecido embolado.

Suas unhas fazem o desenho do peito dele. Alguns pelos encaracolados do peito dele, dão um prazer que sua língua desconhecia.

O perfume masculino, conhecido apenas pelo nome, agora toma conta de suas narinas e a excita mais.

A saia, agora enrolada, ocupa a cintura.

Os dedos hábeis dele, um leve rebolado dela e a renda de uma calcinha é chutada de lado.

Dedos hábeis, muito hábeis, sabem exatamente onde buscar o prazer.

Penetram facilmente em suas carnes molhadas. Movimentam-se e quase a levam a loucura de tanto desejo.

Até então ela apenas o havia sentido por cima do tecido da calça. Num rápido movimento o fecho é aberto.

Trêmula e nervosamente a mão dela penetra pela abertura da cueca e alcança seu intento. Grande, pulsante, vivo, desafiador!

Desfazer-se da calça e da cueca de seda é só uma questão de tempo.

Num movimento para trás ela se livra dos dedos dele.

Um salto e um par de pernas enlaçam-no na cintura.

com as nádegas dela em suas mãos ele busca deixá-la o mais aberta possível.

Jamais se sentiu tão aberta, tão exposta. Jamais se sentiu desejar a este ponto.

Pela primeira vez na vida se sente fêmea. Pela primeira vez na
vida quer realmente fazer sexo, quer ser invadida, ocupada!

Arde em sua carne o fogo animal de ser mulher por completo.

com as pernas ela o puxa para si.

Um leve movimento e acontece.

Dentro dela ele é só delírio.

Querem-se!

Guardam em si o desejo e por ele são dominados.

Movimentos descompassados aos poucos são coordenados.

Ajustados e perfeitamente encaixados como se fossem um só corpo.

Côncavo e convexo. Amor e sexo. Desejo e paixão.

Os meses de destempero são esquecidos.

Há uma vida já se conheciam. De outras vidas já se conheciam. Não importa quando, onde, como, pois ambos sabiam o que queriam.

Movimentos acelerados. Estocadas alucinantes. Sensações inimagináveis. Contrações musculares. Perda da percepção do entorno.

A sôfrega espera se desfaz em êxtase.

As pernas dele ameaçam ceder. As pernas dela o apertam mais. Os dentes dele cravam-se nos seios dela. As unhas dela cravam-se nas costas dele.

A mistura de dor e amor dão maior prazer ao orgasmo.

Desabam sobre a cama!

Ainda encaixados tentam prolongar seu momento ao máximo... Os movimentos são substituídos pelo relaxamento...

...Já não há mais virtualidade. Agora é real.



BEL


LucasJr1968 56M

11/22/2011 2:43 pm

" Sublime,como deve ser...sempre que se encontra a pessoa e juntos poder caminhar de mãos dadas,sem medo." Me curvo diante de ti Bell.

LucasJr.


_bell_ 69F
281 posts
11/22/2011 7:08 pm

guri bom que gostou,espero que continue me visitando sempre,bjs

BEL


_bell_ 69F
281 posts
11/22/2011 7:09 pm

zig brigado pela visita e comentario,volte quando quiser,bjs

BEL


doce_novembr0 60F

11/22/2011 8:03 pm

Simplesmente avassalador....o encontro dos sonhos unidos pelo desejo....AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII

doce_novembr0


BrianBayoux 56M

11/24/2011 8:20 am

Bonita estória, ritmo preciso, descrições ardentes e sem cafonice... Você gostou mesmo desse amor louco, dá pra ver pelo esmero da crônica! Continue o bom trabalho e, muita diversão pra você!
Brian


mordomocasado 68M
1442 posts
11/24/2011 2:45 pm

OI pruimeiro encontro, sempre vai muito nos marcar
lembrar de detalhes e do lugar
por pior que tenha sido, se outra vez nos fomos encontrar
e que tivemos algo de bom
que o outro foi agradar

Parabens menina pelo teu blog

beijos

mordomo


rahh1966 57F
184 posts
11/25/2011 8:23 pm

Amei Bell,simplesmente maravilhoso.
Bjs

rahh


Denis50H 63M

11/28/2011 11:19 pm

Querida amiga,
Lendo seu texto veio em mim, não a imagem de uma fantasia-comum em nossas mentes, mas uma história vivida entre dois personagens reais.
Como sempre acontece, tudo começou num site de relacionamento, num dia 14 de abril.
Era, por acaso, o dia do aniversário dela.
Ele acabara de entrar numa tal salinha , criada por uma mulher que conhecera em sala de chat.
Após a apresentação formal, passou a teclar com amigas daquela amiga, que estavam na sala, conversando.
Eram todos apenas nicks , a personificação criada por cada um daqueles .
Conversam daqui, conversam dali e logo ele observa que a menina(bem mais nova que ele, possuia uma foto de rosto, mostrando um olhar lindo, suave, brilhante.
Encantou-se e começaram a conversar, então somente os dois.
Trocaram endereços de msn e foram para lá.
A conversa foi longa , aproximando-os mais e mais.Surgia o encantamento inicial, tão comum em casos como esse.Nada de sexo virtual!Estavam se conhecendo, apenas.
Dia seguinte e , logo cedo, estavam os dois a conversar.Falavam sobre suas vidas, seus desejos, tristezas e alegrias.
Um sentimento bom e profundo se iniciava ali, unindo duas pessoas diferetes, distantes geograficamente, mas tão próximos .
Foi o início de uma grande paixão.
As conversas passaram a ssr diárias, assim como as ligações telefonicas tambem constantes.
Ele , embora apaixonado, temia pela diferença de idade que os separava, cronológicamente.
Não se passou muito tempo e surge a oportunidade de um encontro.
Motivado pelo trabalho, teria que ir à cidade dela, ou bem proximo .
Marcaram um encontro e os dias seguintes foram dde planos e muita ansiedade.
Presentes simples, como livros e DVDs , foram providenciados com carinho.
E, finalmente chegou o dia tão esperado.
O encontro foi marcado (e acompanhado passo a passo, através do celular), em uma passarela próxima a uma estação rodoviária.
Ele, chegando por um dos lados e ela vindo pelo outro.
Se falavam pelo celular , até o momento em que se avistaram.
Ao se aproximarem, ele pediu que ela fechasse os olhos e simplesmente a beijou.Foi , enfim, o primeiro beijo, tão esperado e imaginado naquelas noites de conversa virtual.
Claro que , dali foram para sua noite, maravilhosa, mas primeira e única.
Nenhum dos dois dormiu, pois se amaram várias vezes.
Mas isso é uma intimidade do casal, que não vou relatar.
Pela manhã, após o café, chegou o momento da triste separação.
Ela pediu que ele a levasse até o elevador, somente.
Não queria uma despedida formal.
Ficou a imagem de uma posta se fechando, cortando olhares brilhantes que ambos trocavam.
Ela apertou o botão do andar terreo e a porta se fechou.
Estava ali, naquele botão, deletando uma história linda!


Denis50H 63M

11/30/2011 7:42 am

Plena mulher, maçã carnal, lua quente,
espesso aroma de algas, lodo e luz pisados,
que obscura claridade se abre entre tuas colunas?
que antiga noite o homem toca com seus sentidos?
Ai, amar é uma viagem com água e com estrelas,
com ar opresso e bruscas tempestades de farinha:
amar é um combate de relâmpagos e dois corpos
por um só mel derrotados.
Beijo a beijo percorro teu pequeno infinito,
tuas margens, teus rios, teus povoados pequenos,
e o fogo genital transformado em delícia
corre pelos tênues caminhos do sangue
até precipitar-se como um cravo noturno,
até ser e não ser senão na sombra de um raio


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